A medical assistant takes a sample from a patient for a coronavirus (Covid-19) test at an analysis laboratory in Le Peage-de-Roussillon, some 30kms south of Lyon, south-eastern France on September 22, 2020. (Photo by JEFF PACHOUD / AFP)
Amostra retirada de um paciente para teste de coronavírus.| Foto: Jeff Pachoud/AFP

Apesar de ter ampliado de 8 para 12 meses a validade de testes RT-PCR da marca coroeana Seegene, a mesma comprada pelo governo federal, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não liberou o uso dos cerca de 7 milhões de unidades de exames encalhados em armazém do Ministério da Saúde. O estoque prestes a vencer é próximo aos cerca de 7,3 milhões de análises RT-PCR feitas no SUS desde o começo da pandemia. A meta do governo era ter feito mais de 24 milhões até dezembro. A mudança na vida útil destes testes vale, a princípio, para as próximas importações. Esse aval já era esperado, pois o produto é novo. É comum que a fabricante consiga mostrar que o exame segue eficaz meses após a validade original. O ministério tem dito que o estoque de exames é "estratégico" e dá como certa a permissão da Anvisa para uso do estoque. Este aval, porém, depende de uma segunda análise, ainda em andamento, que deve considerar em que condições estes produtos foram armazenados, além da necessidade ou não de realizar alterações no rótulo.