Ministério Público do Trabalho diz que o empregado que se recusar a receber a vacina pode sofrer demissão por justa causa.
A expectativa é de que o Brasil receba até 14 milhões de doses de vacinas adquiridas pelo Covax ainda em fevereiro.| Foto: Michael Dantas/AFP

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (9), por unanimidade, uma resolução que dispensa o registro e a autorização temporária para uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 adquiridas pelo Ministério da Saúde por meio do consórcio internacional Covax Facility, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Na prática, a medida deve facilitar a distribuição e uso dos imunizantes no Brasil. A expectativa é de que o País receba até 14 milhões de doses de vacinas adquiridas pelo Covax ainda em fevereiro.

De acordo com a diretora da Anvisa Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo, o objetivo da medida é enfrentar o caráter de emergência de saúde pública no país, tendo em vista que o Brasil permanece como um país altamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Ela afirmou que as vacinas contra a Covid-19 distribuídas pelo consórcio, que ainda devem passar pela fase 3 de testes, demonstraram relativo grau de segurança e eficácia. “Mais uma decisão importante da Agência, que garante o acesso ágil à vacina segura e eficaz.", afirmou o diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres.