O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles: suspeita de enriquecimento ilícito leva à quebra de sigilo bancário.
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, é investigado pela Polícia Federal (PF)| Foto: Marcos Corrêa/PR

O afastamento de sete investigados na operação Akuanduba realizada pela Polícia Federal em 19 de maio foi confirmado nesta terça-feira (1°). Os nomes foram publicados no Diário Oficial da União (DOU). Apenas o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, permanece no cargo. A PF apura suspeita de facilitação à exportação ilegal de madeira do Brasil para os Estados Unidos e Europa.

De acordo com o documento, ficam afastados por 90 dias: Eduardo Fortunato Bim, presidente do Ibama; Olivaldi Alves Borges Azevedo, secretário-adjunto da Secretaria de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente; Leopoldo Penteado Butkiewicz, assessor especial do ministro do Meio Ambiente; Olímpio Ferreira Magalhães, diretor de proteção ambiental do Ibama; e João Pessoa Riograndense Moreira Júnior, diretor de uso sustentável da biodiversidade e florestas do Ibama.

Salles também assinou os afastamentos pelo mesmo prazo de Rafael Freire de Macedo, coordenador-geral de monitoramento do uso da biodiversidade e comércio exterior do Ibama; e Wagner Tadeu Matiota, superintendente de apurações de infrações ambientais do Ibama.