Bolsonaro nega interferência na Petrobras e critica Castello Branco
O presidente da República, Jair Bolsonaro| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira (24), durante evento de sanção da proposta de autonomia do Banco Central, que a assinatura da lei não foi uma resposta ao "caso Petrobras", ao se referir à indicação do general Joaquim Silva e Luna para a presidência da empresa no lugar de Castello Branco.

"Minha querida imprensa, isso não é resposta ao caso Petrobras, não, até porque isso já vinha sendo trabalhado há muito, bem como o projeto sobre os Correios, bem como a MP de ontem sobre o sistema elétrico", disse.

Ao comentar sobre a substituição no comando, Bolsonaro afirmou que "o prazo de validade do senhor Castello Branco, que fez uma boa gestão na Petrobras, termina agora dia 20. Simplesmente resolvi substituí-lo".

Para Bolsonaro, o atual presidente da companhia "é uma pessoa que está bastante cansada e que tem certa idade". "Com toda certeza [Castello Branco] poderá ajudar remotamente a transição do novo presidente da Petrobras", afirmou, pelo fato do atual presidente da estatal estar em home office.