O ministro Luís Roberto Barroso precisou deixar um restaurante onde jantava com amigos em Porto Belo, Santa Catarina, após ser alvo de protestos.
O ministro Luís Roberto Barroso precisou deixar um restaurante onde jantava com amigos em Porto Belo, Santa Catarina, após ser alvo de protestos.| Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), precisou deixar um restaurante onde jantava com amigos após ser reconhecido por um grupo de pessoas e virar alvo de protestos. O incidente aconteceu na quinta-feira (3) em Porto Belo, Santa Catarina. As manifestações prosseguiram e posteriormente se concentraram também em frente ao local onde Barroso estava hospedado. Por fim, o ministro também acabou deixando o local. Equipes de segurança precisaram ser acionadas para escoltar o ministro para fora e acalmar os manifestantes.

Em nota encaminhada pelo gabinete, Barroso confirmou o episódio e disse que estava na cidade para um compromisso pessoal. O ministro afirma que o grupo de manifestantes era formado por pessoas que participavam do bloqueio nas rodovias contra o resultado das eleições e que decidiu, por conta própria, deixar o restaurante e o local onde estava hospedado para não causar transtornos aos clientes e vizinhos.

“A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local. O ministro sequer chegou a ver os manifestantes e não houve proximidade física ou agressão. Tampouco houve qualquer registro de dano patrimonial nos locais, que seja de conhecimento do ministro”, diz o comunicado.

“A democracia comporta manifestações pacíficas de inconformismo, mas impõe a todos os cidadãos o respeito ao resultado das urnas. O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir”, finaliza a nota encaminhada por Barroso.