O auxílio emergencial de R$ 600 representa quase 70% dos gastos do governo com o combate ao coronavírus.
O auxílio emergencial de R$ 600 representa quase 70% dos gastos do governo com o combate ao coronavírus.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na sua transmissão ao vivo semanal, que vetará a prorrogação do auxílio emergencial a informais por mais duas parcelas mensais se a Câmara dos Deputados aumentar o valor para além dos R$ 300 que o Ministério da Economia defende ser possível pagar. "Na Câmara, vamos supor que chegue uma proposta de duas [novas parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, R$ 600, qual vai ser a decisão minha para que o Brasil não quebre? (...) É o veto", disse o presidente na quinta-feira (11). "Se pagar mais duas [parcelas] de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável." No vídeo transmitido ao vivo, o mandatário sustentou que o gasto do governo federal com as três parcelas do auxílio emergencial previstas atualmente "deve chegar a R$ 150 bilhões". Isso porque, segundo Bolsonaro, entram na conta desembolsos "atrasados" para "o pessoal que está na malha fina" e, portanto, não teve autorização para receber o dinheiro.