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Parte dos investigadores que atuam no inquérito avalia que, até o momento, não foram encontradas provas que incriminem Bolsonaro.| Foto: Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro abriu mão de prestar um depoimento presencial no inquérito que mira suposta interferência na Polícia Federal. Em petição enviada nesta quinta (26), ao Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União informa que o presidente 'declina do meio de defesa' de se explicar às autoridades e pede que o inquérito seja encaminhado à PF para elaboração de relatório final. O presidente também relembra que o prazo de prorrogação concedido às investigações está chegando ao fim. "Assim, o peticionante vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., declinar do meio de defesa que lhe foi oportunizado unicamente por meio presencial no referido despacho, aliás, como admitido pelo próprio despacho, e roga pronto encaminhamento dos autos à Polícia Federal para elaboração de relatório final a ser submetido, ato contínuo, ainda dentro da prorrogação em curso, ao Ministério Público Federal", anotou a AGU. Parte dos investigadores que atuam no inquérito avalia que, até o momento, não foram encontradas provas que incriminem o presidente e aponta que a tendência é que o procurador-geral da República, Augusto Aras, peça o arquivamento do caso.