Vista aérea da destruição causada pelos terremotos em Kahramanmaras, na Turquia.
Vista aérea da destruição causada pelos terremotos em Kahramanmaras, na Turquia.| Foto: EFE/EPA/Abir Sultan.

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (8) o envio de uma equipe de 42 socorristas à Turquia para colaborar nas tarefas de busca e resgate das vítimas dos terremotos, que também atingiram a Síria, e deixaram até o momento mais de 11 mil mortos. O apoio brasileiro pode somar R$ 10 milhões, segundo o Planalto.

A equipe de especialistas em tarefas de busca e resgate urbano, prevista para viajar para Ancara nesta quarta em um cargueiro KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB), foi anunciado pela Presidência. A missão humanitária será composta por 22 socorristas e médicos do Corpo de Bombeiros de São Paulo e outros 20 das Defesas Civis de Minas Gerais e Espírito Santo.

A equipe será reforçada com quatro cães especializados na busca de sobreviventes, um dos quais participou do resgate das vítimas do desastre da cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, que deixou quase 270 mortos em 2019. A missão humanitária ordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também prevê o transporte de cinco toneladas de equipamentos para busca de pessoas e de ajudas para as vítimas.

Além disso, o governo brasileiro autorizou o envio de ajuda humanitária para o Chile. Neste caso, será enviada uma aeronave da FAB equipada para o combate aos incêndios (com tripulação e equipe de campo), além de aeronaves-cisternas, veículos, equipamentos e materiais.

O apoio ao Chile, que pode alcançar R$ 3,5 milhões, irá reforçar a ação de 60 brigadistas disponibilizados pelos ministérios da Justiça e do Meio Ambiente, informou a Presidência. Outros seis especialistas em Comando e Controle e em comportamento do fogo devem reforçar a equipe de ajuda humanitária no país.

"Já são quase 300 incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do Chile. Há registro de 26 mortes, 3 mil desabrigados e mais de 1.100 residências destruídas. Na Turquia, o terremoto de magnitude 7,8 já é considerado um dos mais devastadores dos últimos 20 anos no mundo", ressaltou o Planalto.