A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki| Foto: EFE/EPA/OLIVER CONTRERAS

Os EUA voltaram a criticar a expressão de solidariedade do presidente Jair Bolsonaro à Rússia, feito quando o mandatário brasileiro se encontrou com o líder russo, Vladimir Putin. "O Brasil parece estar do outro lado de onde está a maioria da comunidade global", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, nesta sexta-feira (18), quando perguntada por um jornalista se o governo norte-americano se sentiu traído por Bolsonaro.

Na quinta-feira, o Departamento de Estado dos EUA emitiu uma nota afirmando que "o momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior". "Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", disse um porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

Ao ser recebido por Putin na quarta-feira (16), Bolsonaro disse que o Brasil é "solidário à Rússia", sem especificar em que aspecto manifestava solidariedade. Posteriormente, em declaração à imprensa, ele tentou esclarecer a declaração e afirmou que o Brasil é solidário aos países que se empenham pela paz.