Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma carta publicada por funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início da madrugada desta sexta-feira (11) afirma que eles atuam com base em critérios científicos, que não servem "aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos" e que o trabalho técnico da autarquia está "acima de qualquer pressão". A Anvisa passou a ficar no centro da polêmica com o desenvolvimento de vacinas contra Covid-19. "Pressões externas são inerentes ao trabalho desenvolvido por nós, servidores da Anvisa, mas o trabalho técnico está acima de qualquer pressão", diz o texto da Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa).

Em outro ponto, os servidores defendem o "caráter técnico e independente dos trabalhos e das atividades". "Por se tratar de uma autarquia sob regime especial, conforme define a própria lei de criação da Anvisa, a Agência não serve aos interesses de governos, de pessoas, de organizações ou de partidos políticos", diz.

O texto da Univisa aponta ainda que os funcionários desenvolvem o "trabalhado incansavelmente, por meio de avaliação técnica criteriosa, que inclui uma análise rigorosa dos dados laboratoriais, de produção, de estabilidade e clínicos, de forma isenta e sem se submeter a qualquer tipo de pressão política e no menor tempo possível, com o objetivo de assegurar que as vacinas contra a Covid-19".