O juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro, em palestra no Congresso Nacional Sobre Macrocriminalidade e Combate à Corrupção, em Curitiba.
Marcelo Bretas, juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, determinou nesta terça-feira (18) que a corregedoria regional da 2ª região apure a conduta do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pela Operação Lava Jato fluminense. A ação é movida após o magistrado participar de um evento gospel que contou com a presença do presidente, Jair Bolsonaro, e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella. A decisão de Martins foi tomada no âmbito de uma reclamação apresentada pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz, contra Bretas. O magistrado também foi mencionado em ofício enviado pela Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro ao Ministério Público Estadual em pedido de abertura de procedimento investigatório eleitoral relacionado ao mesmo evento, realizado no último sábado (15).