Na imagem, o ex-presidente Lula aparece de costas e a sua frente estão centenas de participantes do ato pelo Dia do Trabalhador realizado em São Paulo.
Lula participou de ato pelo Dia Internacional do Trabalhador.| Foto: Ricardo Stuckert.

A Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo deverá abrir uma sindicância para investigar como foi feita a contratação do show de Daniela Mercury realizado em um ato pró-Lula organizado pelas centrais sindicais no domingo (1º), Dia do Trabalhador. A apresentação, que custou R$ 160 mil, foi paga com recursos da prefeitura.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse nesta quarta-feira (4) que a CGM abrirá uma sindicância e afirmou que o recurso utilizado veio de emenda parlamentar dos vereadores Alfredo Alves Cavalcante, o Alfredinho, e Eduardo Suplicy, ambos do PT, e Sidney Cruz (Solidariedade). "A prefeitura não iria negar a solicitação por emenda parlamentar para fazer uma festa para os trabalhadores, ressaltando que não é permitido em qualquer atividade paga com recursos públicos o uso político partidário", ressaltou Nunes ao jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a produção da cantora, inicialmente, foi assinado um contrato com a administração municipal. No entanto, esse documento foi cancelado e outro contrato foi firmado com a produtora M Giora Comunicações, que organiza eventos para as centrais sindicais. A empresa pagou à artista duas parcelas de R$ 80 mil cada, e será reembolsada pelas centrais sindicais.