Corpos são levados a um caminhão refrigerado que funciona como necrotério improvisado em frente ao Wyckoff Hospital, em Nova York, 4 de abril. Latinos e negros são afetados desproporcionalmente pela pandemia de coronavírus nos Estados Unidos
Corpos são levados a um caminhão refrigerado que funciona como necrotério improvisado em frente ao Wyckoff Hospital, em Nova York, 4 de abril.| Foto: Bryan R. Smith / AFP

A Prefeitura de São Paulo divulgou um plano de emergência para o Serviço Funerário, que busca evitar o colapso no sepultamento de corpos diante do avanço de mortes pelo novo coronavírus. Entre as medidas anunciadas pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) há a abertura de 13 mil covas. Os casos de Covid-19, a partir de sábado (25), deixam, ainda, de ter velório comum. De acordo com o prefeito, há a previsão de contratação de 220 coveiros e a aquisição de 32 carros para a frota do Serviço Funerário. Também serão compradas 38 mil novas urnas funerárias, 15 mil sacos reforçados para transporte dos corpos e 3 mil equipamentos de proteção para os funcionários dos cemitérios. O cenário em que os técnicos da prefeitura trabalham é que o número de sepultamentos diários na cidade, que nesta época do ano é de cerca de 240 por dia, passe já nos próximos dias para 400.