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Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro| Foto: Presidência da República

A Justiça do Rio de Janeiro acatou uma ação do Ministério Público e proibiu a realização de cultos religiosos presenciais na capital fluminense. Nesta semana, o prefeito da cidade, Marcelo Crivella, havia permitido as cerimônias - tendo como base decreto do presidente Jair Bolsonaro que classificou os templos como "serviços essenciais". Na ação, o MP alegou que, por serem locais de difícil controle das medidas de isolamento, os espaços promoveriam aglomerações e poderiam acabar propagando ainda mais o coronavírus na cidade, que tem a maior taxa de letalidade do país. Ao citar a Defensoria Pública, o juiz Bruno Bodart, responsável pela decisão, considerou pertinente a preocupação com a suposta ausência de diretrizes técnicas nas medidas adotadas pela Prefeitura. Segundo o MP, em nenhum momento o "direito ao culto” foi ignorado, já que há possibilidade de que as cerimônias sejam feitas de modo virtual.