Defesa diz que prisão preventiva de Queiroz foi desnecessária
Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flavio Bolsonaro, preso em Atibaia (SP).| Foto: Nelson Almeida/AFP

O advogado de Fabrício Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou que a prisão preventiva de seu cliente foi uma medida jurídica exagerada e desnecessária. O advogado falou com a imprensa do lado de fora do presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, para onde Queiroz foi levado após ser preso em Atibaia, interior de São Paulo. “Me parece excessivo uma pessoa que sempre esteve à disposição, que está em tratamento de saúde, que ofereceu esclarecimentos nos autos, que não apresenta risco nenhum de fuga, ela sofra uma medida tão pesada quanto uma prisão preventiva. Mas eu só vou poder fazer um juízo definitivo disso no momento em que eu tiver a decisão”, conclui. Catta Preta refutou a arguição do Ministério Público de que a prisão se justificaria pela possibilidade de destruição de provas e chamou a justificativa de "inexistente, distante, abstrata". O advogado afirmou ainda que pedirá que seu cliente seja transferido para uma unidade prisional da Polícia Militar, já que ele é PM reformado, e que deve pleitear um habeas corpus, a ser apresentado à Justiça do Rio nesta sexta-feira (19). O advogado, que conversou por 20 minutos com seu cliente, disse que ele não explicou o motivo de estar em imóvel do advogado Frederick Wassef. Segundo Catta Preta, enquanto a defesa não tiver acesso aos autos do processo, Queiroz não prestará depoimento. O advogado também descartou a realização de delação premiada. As informações são da Agência Brasil