Saúde libera recursos de emendas para Covid-19
Médica trata paciente infectado com novo coronavírus em UTI.| Foto: Silvio Avila/AFP

A Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal deflagram nesta sexta-feira (15) a Operação Grabato para apurar possíveis irregularidades em contratações emergenciais, sem licitação, feitas pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. As investigações miram contrato no valor de R$ 79 milhões com uma empresa para gerenciamento de aproximadamente 200 leitos no hospital de campanha construído no Estádio Nacional Mané Garrincha e que tem inauguração prevista para os próximos dias. Também são investigados procedimentos de contratação para gerenciamento das UTIs do Hospital da PM do DF e de aluguel de ambulâncias, ambas para os esforços de enfrentamento à pandemia do coronavírus. A suspeita é de que a empresa contratada tenha se aproveitado da situação de calamidade para "burlar as regras legais e firmar contrato com a Secretaria de Saúde causando prejuízo aos cofres públicos". A Secretaria de Saúde do DF informou que colabora com as autoridades e "preza pela transparência e lisura dos processos de compras e contratações, tanto nos casos regulares, quanto nos emergenciais".