Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos
Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos| Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

A farmacêutica Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos que depõe nesta quarta-feira (14) à CPI da Covid do Senado, afirmou que a empresa não recebeu auxílio da diplomacia brasileira nas negociações com a Bharat Biotech, empresa indiana que fabrica a vacina Covaxin.

"Começamos 100% de forma privada, através de buscas da equipe técnica da Precisa, sem nenhum apoio", declarou Medrades. A negociação entre a Precisa e o governo federal é um dos focos da investigação da CPI, que vê suspeitas de irregularidades, como superfaturamento e privilégios, no processo.

Medrades também disse que a atuação da Precisa na intermediação entre o governo brasileiro e a Bharat é justificada por exigências da legislação nacional. Segundo ela, as regras estabelecem que uma empresa que não tem CNPJ no Brasil precisa de uma companhia com documentação nacional para efetuar as negociações. A Covaxin é, das vacinas em negociação entre o Brasil e as companhias privadas, a única que conta com uma intermediária - no caso, a Precisa.