Um estudo do Ministério da Economia, divulgado por O Globo, aponta que as empresas públicas de saneamento gastaram entre 2010 e 2017 mais com salários do que com melhorias no sistema de água e esgoto.
No período, a folha de pagamento das empresas consumiu R$ 68,1 bilhões, quase R$ 8,5 bilhões a mais do que os investimentos, que totalizaram R$ 59,7 bilhões. Os dados serão usados pelo governo para argumentar que a resistência a mudanças na legislação que aumentariam a competição no setor é fruto de lobby de funcionários que buscam manter altos salários nas estatais.