Durante a madrugada, 88 linhas de ônibus do Noturno, de um total de 150, não operaram na cidade de São Paulo.
Durante a madrugada, 88 linhas de ônibus do Noturno, de um total de 150, não operaram na cidade de São Paulo.| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus na cidade de São Paulo, que paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (29), afeta 675 linhas do transporte público da capital e 6 mil ônibus que transportariam 1,5 milhão de passageiros no horário de pico da manhã, segundo informações divulgadas pela SPTrans, empresa que administra o transporte público na capital paulista. Durante a madrugada, 88 linhas do Noturno, de um total de 150, não operaram. Essa é a segunda greve em menos de um mês.

Em nota, a prefeitura de São Paulo diz que lamenta a paralisação de linhas de ônibus municipais e espera que trabalhadores e empresários cheguem em breve a um acordo para que a população de São Paulo não seja ainda mais penalizada. A SPTrans já conseguiu na Justiça o agendamento do julgamento do dissídio para a tarde desta quarta-feira.

No dia 31 de maio a SPTrans obteve decisão liminar na Justiça do Trabalho determinando a manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A SPTrans solicitou à Justiça aumento no valor desta multa, além de autuar as empresas pelo não cumprimento das viagens. Em nota, a SPTrans afirma que está monitorando a frota da cidade e a movimentação dos veículos no início da manhã de hoje.