Os presos têm entre 22 e 48 anos e foram autuados pela prática dos crimes de associação criminosa e racismo.
Os presos têm entre 22 e 48 anos e foram autuados pela prática dos crimes de associação criminosa e racismo.| Foto: Polícia Civil de SC/Divulgação

A Justiça Federal de Santa Catarina converteu a prisão em flagrante para preventiva de um grupo de oito homens suspeitos de fazer parte de uma célula neonazista interestatual. A prisão aconteceu durante uma operação da Delegacia de Repressão ao racismo e delitos de intolerância, que contou com o apoio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), na segunda-feira (14), em um sítio na cidade de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis (SC).

Segundo informações do Ministério Público de Santa Catarina, após receber informações sobre uma suposta reunião anual dos integrantes do grupo, os policiais foram até o sítio, onde encontraram revistas, panfletos e outros objetos com símbolos de grupos supremacistas, além de telefones celulares e computadores, que foram apreendidos. Os presos têm entre 22 e 48 anos e foram autuados pela prática dos crimes de associação criminosa e racismo.

Quatro deles são do Rio Grande do Sul, um de Santa Catarina, um do Paraná, um de Minas Gerais e um de Portugal. Entre os suspeitos presos, há integrante de um grupo skinhead internacional. Outro suspeito detido foi autuado por porte ilegal de arma de fogo por ter sido flagrado com munições.

“O material apreendido irá agora passar pela perícia técnica. Após concluir o inquérito policial, a Delegacia o encaminhará para a 40ª Promotoria de Justiça para as medidas cabíveis. O Promotor de Justiça Luiz Fernando Pacheco, responsável pela 40ª Promotoria de Justiça da Capital, ressalta que as investigações até o momento indicam que o grupo age com forte exaltação à ideologia fascista e apologia ao nazismo”, diz o MPSC.