Em carta intitulada "A Lava Jato que incomoda", publicada neste sábado (6) no jornal Estado de S. Paulo, os procuradores, Deltan Dallagnal, Paulo Galvão e Antônio Carlos Welter, defendem a atuação da força-tarefa em Curitiba e questionam quem estaria interessado em cometer crimes cibernéticos contra agentes da lei. Sobre o vazamento das supostas conversas, o "ocorrido foi semelhante à invasão de uma residência por um criminoso", afirmam.
Eles dizem também que não têm receio das conversas tidas em dezenas de grupos de aplicativos de mensagens nos últimos cinco anos e que a "finalidade da luta contra a corrupção não é encarcerar pessoas", mas "construir um Brasil melhor". Os procuradores listam também os avanços contra a corrupção e a impunidade: " Ao todo já são cerca de R$ 14 bilhões recuperados e R$ 24 bilhões em créditos tributários gerados".