O presidente da Funarte, Dante Mantovani.
O presidente da Funarte, Dante Mantovani.| Foto: Reprodução

O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Dante Mantovani, defendeu nesta quinta-feira (16) o uso da Lei Rouanet e o desempenho da atual gestão na área da cultura. Para Mantovani, a tradicional lei de incentivo (muito criticada por Bolsonaro) sofre preconceitos e, por isso, precisa ser aperfeiçoada. "A Lei Rouanet é boa. Ela tem que ser aprimorada, como está sendo. Foi ampliado o teto de captação, como nunca antes, para R$ 10 milhões. A administração Bolsonaro está valorizando a arte como nunca antes na história do Brasil", sustentou, durante apresentação do plano de metas da entidade para 2020. Para ele, os preconceitos contra a regra são causados por erros anteriores, mas complementou que, "não é por causa disso que temos que acabar com a lei".

Neste ano, a Funarte terá à disposição R$ 38 milhões para investimentos. O montante deverá ser utilizado para tocar (ou iniciar) ao menos 14 grandes projetos. O programa estabelecido pela entidade prevê desde a criação de um Sistema Nacional de Orquestras Sociais e de uma rede federal de conservatórios até projetos de inclusão. Parte da verba vai para a restauração de prédios da Fundação.