A esplanada dos ministérios, vista a partir do Congresso Nacional
A esplanada dos ministérios, vista a partir do Congresso Nacional| Foto: Ana Volpe/Agência Senado

Com o avanço da Covid-19 no Brasil, Câmara e Senado devem tentar adiar o calendário das eleições municipais, marcadas para outubro. Apesar da resistência de políticos, o prolongamento da pandemia levou a uma mudança de postura. Em reunião com líderes da Câmara nesta segunda-feira (18), o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que irá criar um grupo de trabalho, com deputados e senadores, para estudar a mudança de calendário. Segundo o líder do Cidadania, Arnaldo Jardim, tudo indica que o calendário terá problemas, porque além das datas das votações, partidos e candidatos precisam cumprir exigências e eventos antes de outubro. Apesar disso, ele afirma que a ideia não é prorrogar mandatos, mas "jogar a data para frente. Maia vai conversar com o ministro Luís Roberto Barroso", disse; o ministro assume a presidência do TSE na segunda-feira (25). Uma das propostas que já circula entre os parlamentares é adiar o primeiro turno para o dia 15 de novembro e deixar o segundo turno para o início de dezembro. "Devemos criar o grupo de trabalho, nada foi decidido ainda", afirmou o líder do PSB, Alessandro Molon (RJ).