Conselho do MPF sugere prorrogação de forças-tarefa
Ministério Público Federal do Paraná, sede da Lava Jato.| Foto: Albari Rosa / Arquivo / Gazeta do Povo

Oito integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal pediram ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que prorrogue os trabalhos das forças-tarefa da Lava Jato e da Greenfield por ao menos seis meses. A medida daria tempo para a avaliação de propostas alternativas ao modelo atual, como a criação de uma Unidade Nacional Anticorrupção. A sugestão da maioria dos conselheiros é enviada a Aras em um contexto no qual o PGR (que já deixou claro que pretende uma "correção de rumos" à Lava Jato) precisa decidir até 10 de setembro se dará continuidade aos trabalhos do grupo. A força-tarefa paranaense pediu na quarta (26) que o prazo fosse prorrogado por mais um ano. A renovação significaria manter toda a estrutura hoje disponível: não apenas de procuradores, mas também servidores que atuam em áreas de assessoria jurídica, análise, pesquisa e informática. No ofício a Aras, os conselheiros pedem a prorrogação dos prazos por seis meses, "tempo mínimo necessário para que se realize um planejamento envolvendo os trabalhos que elas hoje conduzem, e para que se amadureça a discussão sobre outros modelos, dotados de institucionalidade mais aprimorada".