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Sem prazo

Moraes decreta prisão preventiva de investigados por atos de vandalismo em Brasília

vândalos de brasília
Protesto contra prisão de líder indígena, apoiador de Bolsonaro, terminou em atos de vandalismo em Brasília, na noite de 12 de dezembro. (Foto: EFE/André Borges.)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretou nesta sexta-feira (6) a prisão preventiva de quatro investigados por atos de vandalismo ocorridos em Brasília no dia 12 de dezembro. Eles foram presos temporariamente pela Polícia Federal no último dia 29 durante a Operação Nero.

A prisão preventiva não tem prazo para terminar. A PF também busca identificar os financiadores das ações criminosas. Além dos quatro que já foram presos, outros sete investigados são considerados foragidos e tem mandados de prisão em aberto. A polícia verificou que a maioria dos investigados participava do acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília.

Os atos de vandalismo na capital federal ocorreram após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), que participou de manifestações contra os resultados da eleições. A polícia já identificou cerca de 40 pessoas que teriam envolvimento nos atos de violência.

"De acordo com o ministro, os elementos de prova juntados aos autos indicam que os investigados ameaçaram o presidente da República recém-empossado e ministros do STF, de maneira organizada e coordenada, por meio de ataques à propriedade pública e privada, com o objetivo de impedir o regular exercício dos poderes constitucionais", disse a Corte, em nota.

Moraes considerou que existem indícios de materialidade e autoria dos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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