O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso no dia 14 de janeiro, por suposta omissão nos atos de vandalismo do dia 8/01.
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso no dia 14 de janeiro, por suposta omissão nos atos de vandalismo do dia 8/01.| Foto: Renato Alves/Agência Brasília.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou nesta terça-feira (25) o pedido do deputado federal Capitão Augusto (PL-SP) para visitar o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres na prisão. Ele está preso em um batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal desde 14 de janeiro.

O ex-ministro da Justiça é investigado no inquérito do STF que apura sua suposta omissão na contenção dos atos de 8 de janeiro. A solicitação do deputado foi feita na segunda (24) ao ministro, que é relator do inquérito que investiga os atos, informou a Agência Brasil.

O parlamentar disse que gostaria de fazer uma "visita de cortesia" a Torres. Ao avaliar o pedido, Moraes disse que o pedido do deputado não tem fundamento legal. "Verifica-se do ofício encaminhando que o requerente não tem a intenção de visita institucional para os fins de sua atividade parlamentar, mas, tão somente 'uma breve visita de cortesia'. Vê-se pois, que o requerente busca a autorização para efeito de interesse privado e não o público no pleito formulado, sem qualquer fundamento legal", escreveu o ministro.

Na semana passada, os advogados de Anderson Torres informaram ao Supremo que ele está "passando por tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos". No último dia 20, o ministrou negou um pedido da defesa para revogar a prisão preventiva do ex-secretário.