Documento assinado por 5.341 advogados aponta que houve grave omissão de Pacheco enquanto presidente do Senado, permitindo a intervenção do Poder Judiciário no Executivo e no Legislativo.
Documento assinado por 5.341 advogados aponta que houve grave omissão de Pacheco enquanto presidente do Senado, permitindo a intervenção do Poder Judiciário no Executivo e no Legislativo.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Movimento Advogados de Direita Brasil publicou na quarta-feira (25) uma carta aberta pedindo que os senadores não reelejam o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nas eleições marcada para a próxima quarta-feira (1º). O manifesto, assinado por 5.341 advogados, conta ainda com um abaixo-assinado na internet que já reuniu a assinatura de 53 mil apoiadores contra a recondução do senador mineiro ao posto.

Na carta o grupo destaca os graves problemas enfrentados pelo país e afirma que houve uma omissão por parte de Pacheco enquanto presidente do Senado. "A história recente nos conta que o atual Presidente do Congresso Brasileiro, o Exmo. Sen. Rodrigo Pacheco, no exercício de seu mandato como representante dos Estados do Brasil na casa do povo, de forma reiterada permaneceu omisso e inerte em suas atribuições, deixando de atuar em prol da satisfação dos anseios de maciça parte da população, permitindo deliberadamente tanto a intervenção do Poder Judiciário na esfera do Poder Executivo como na esfera do próprio Poder Legislativo”, diz o movimento. “O silencio e a omissão do atual presidente necessita de urgente resposta da nação”, aponta o manifesto.

“Na condição de legítimos representantes do povo brasileiro, escolhidos a dedo por seus representados através dos Estados federados, vimos através desta carta implorar para que salvem essa nação”, diz trecho do abaixo assinado compartilhado no endereço https://chng.it/BVHy6bYdcL. “Os nobres parlamentares têm em suas mãos o poder de mudar o rumo e a história desse País e, sobretudo, do próprio destino dessa Casa Legislativa”.

Segundo os signatários da carta, “no exercício do seu mandato o senador Pacheco permaneceu omisso diante de importantes pautas que não teriam permitido que o país chegasse no estado de convulsão social que se encontra hoje, trazendo descrédito a essa Casa e permitindo que direitos consagrados pela Constituição Federal fossem vilipendiados”, diz o documento.