Proposta foi apresentada pelo senador Paulo Paim, do PT, após a morte de João Alberto Silveira Freitas
Fachada do Senado| Foto: Pedro França / Agência Senado

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou um hacker que invadiu a intranet do Senado e divulgou as informações obtidas no Twitter e no YouTube. Entre os crimes, estão invasão de dispositivo informático e divulgação de segredo. O processo tramita sob segredo de Justiça.

Segundo o MPF-DF, os crimes ocorreram em agosto e novembro de 2020, quando o acusado, por meio da prática de phishing - crime que consiste na tentativa de enganar as pessoas para que elas compartilhem dados confidenciais -, obteve dados de um servidor do Senado, e consequentemente teve acesso ao sistema de intranet da casa legislativa e ao e-mail do funcionário público.

Ao entrar nos sistemas, o hacker fez um vídeo expondo a fragilidade de segurança da rede e publicou a gravação em seus perfis no Twitter e no Youtube. Os investigadores apontam ainda que, para cometer os crimes, o hacker acessou os sistemas do Senado a partir do computador de um amigo de infância.