O superintendente da Polícia Federal no Paraná, Luciano Flores (à esquerda), Roberson Pozzobon, procurador da força-tarefa da Lava Jato (centro) e o procurador da República Felipe D’ELia Camargo.
O superintendente da Polícia Federal no Paraná, Luciano Flores (à esquerda), Roberson Pozzobon, procurador da força-tarefa da Lava Jato (centro) e o procurador da República Felipe D’ELia Camargo.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

Nesta quarta (31) foi deflagrada a 62.ª fase da Operação Lava Jato, a primeira depois da publicação de conversas atribuídas aos procuradores e ao então juiz Sergio Moro. Durante  coletiva, o procurador Roberson Pozzobon defendeu o trabalho da força-tarefa. “Não é possível saber ainda a extensão ou as consequências de eventuais ataques e obtenção de supostas mensagens, de modo que a nós a força-tarefa da Lava Jato, o Ministério Público Federal e outros órgãos, o que faremos é continuar a investigar...não cabe fazer conjecturas pois isso só interessaria aos próprios investigados”, disse Pozzobon sobre a possibilidade do hackeamento atrapalhar as investigações.

Tanto o delegado responsável pela atual fase, chamada de Rock City, Thiago Giavarotti, quanto o procurador da República Felipe D'ELia Camargo também defenderam a continuidade da Lava Jato. "Enquanto houver essa cooperação republicana entre o Ministério Público Federal, Polícia Federal e Receita Federal, ela [a operação] ainda tem um longo caminho a percorrer no combate à corrupção", disse o delegado.

Ouça o delegado federal, Thiago Giavarotti, coordenador da operação Rock City: