Navio grego Boubalina é acusado pelo derrame do óleo que atingiu a costa nordestina.
Navio grego Boubalina: vazamento de óleo no Nordeste pode ter sido causado por outras embarcações.| Foto: Reprodução/TV Globo

Apontado pela Polícia Federal como o principal suspeito do vazamento de óleo no litoral do Nordeste, o navio grego Bouboulina pode não ser o responsável pelo desastre ambiental. Especialistas identificaram imagens de uma grande mancha de óleo a 40 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte do dia 24 de julho, dois dias antes da passagem da embarcação pela região.

A imagem foi encontrada pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). De acordo com o pesquisador Humberto Barbosa, coordenador do Lapis e responsável pela análise da imagem, a mancha detectada teria 85 quilômetros de extensão por um quilômetro de largura e mostra um fluido, “possivelmente associada a petróleo”, segundo os cientistas, seguida por dois navios, um maior e outro menor. A embarcação de pequeno porte está mais próxima à mancha. Poderia ser a fonte do vazamento.