O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou nesta quarta-feira (10) em discurso na 26.ª edição da Cúpula de Líderes sobre o Clima (COP-26) que o governo "reconhece que onde existe muita floresta também existe muita pobreza". O ministro defendia o programa Floresta+ quando citou a frase. A iniciativa é voltada para o PSA (pagamentos por serviços ambientais), no qual pequenas propriedades preservam proporções razoáveis de cobertura vegetal e recebem uma compensação por isso.

"Reconhecemos também que onde existe muita floresta também existe muita pobreza. E, para promover o desenvolvimento sustentável da região, criamos o Programa Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais Floresta+, que busca fomentar o mercado de serviços ambientais, reconhecendo e remunerando quem cuida de floresta nativa", afirmou Leite.

O ministro cobrou mais recursos de países ricos para a preservação ambiental no Brasil. "A meta dos 100 bilhões de dólares não foi cumprida, e este valor já não é mais suficiente para que o mundo construa uma nova economia verde com uma transição responsável", ressaltou. O ministro também defendeu que o desafio a ser "superado" é o de reverter a lógica de punição para a lógica do incentivo.

"O desafio global a ser superado é reverter a lógica negativa da punição, da sanção e da proibição, para a lógica positiva do incentivo, da inovação, da priorização. É necessário transformar a agenda ambiental em oportunidade de crescimento econômico e geração de empregos verdes", disse o ministro.