O ex-ministro-chefe do GSI general Gonçalves Dias.
O ex-ministro-chefe do GSI general Gonçalves Dias.| Foto: José Cruz/Agência Brasil.

O diretório nacional do partido Novo protocolou nesta quinta-feira (20) uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo que o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, seja processado criminalmente por suposta prevaricação. Nesta quarta (19), a CNN Brasil divulgou imagens que mostravam o general dentro do Palácio do Planalto durante a invasão e depredação dos atos de 8 de janeiro. Após a repercussão das imagens, Dias pediu demissão.

"Mesmo alertado pela Abin sobre os riscos de uma escalada violenta, o GSI dispensou reforço da guarda presidencial horas antes do ataque. Agora, essas imagens escancaram a sua complacência durante a invasão. Provas da omissão do general não faltam", afirmou o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, em nota. A legenda argumenta na ação que Dias "se omitiu do seu dever de adotar providência necessária para a salvaguarda e a proteção do Palácio do Planalto".

Mais cedo, parlamentares da oposição também acionaram a PGR contra o general. O grupo pediu que o órgão avalie a possibilidade de prisão para o ex-ministro. “Os parlamentares requerem tratamento isonômico aos demais processados pelos fatos, pedindo que seja apreendido o passaporte do ex-ministro e decretada sua prisão preventiva”, diz um trecho da nota conjunta divulgada pelos parlamentares.