Presidente Jair Bolsonaro disse aos governadores e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello que nenhuma vacina será preterida no plano nacional de vacinação contra a Covid-19.
O general Pazuello negou a lentidão do governo federal para oferecer ajuda na entrega de insumos como o oxigênio e culpou a imprensa.| Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a tentar afastar do governo federal qualquer responsabilidade pelo colapso de saúde em Manaus (AM). "Fizemos tudo o que tinha de fazer. Estamos fazendo e vamos continuar fazendo", disse Pazuello nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto, em entrevista à imprensa. O general negou a lentidão do governo para oferecer ajuda na entrega de insumos como o oxigênio e culpou a imprensa: "Tudo é noticiado e apresentado diariamente. Nada disso chega desta forma a nossa população", disse. "Essa é a nossa guerra. A guerra contra as pessoas que estão manipulando nosso país há muitos anos", completou.

O governo federal disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que soube no dia 8 de janeiro da falta de oxigênio. No dia seguinte, segundo Pazuello, ele e sua equipe embarcaram para Manaus e houve reforço na entrega de insumos. Ao lado de Pazuello na entrevista desta segunda, o governador Wilson Lima disse que conseguiu, nesta segunda-feira, equilibrar a distribuição de oxigênio. Ele afirmou também que há preocupação sobre nova pressão na rede de saúde em fevereiro, quando aumentam os casos de doenças respiratórias.