União é condenada por falas de Bolsonaro e ministros sobre mulheres
O presidente da República, Jair Bolsonaro.| Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na segunda feira (12) que o crime de prevaricação se aplica a servidor público e não a ele. A declaração ocorreu no dia em que a Polícia Federal abriu inquérito para apurar se houve o crime contra a administração pública no caso da compra da vacina Covaxin.

"O que eu entendo é que a prevaricação se aplica ao servidor público, não se aplicaria a mim. Mas, qualquer denúncia de corrupção, eu tomo providência. Até o do Luís Lima (sic), mesmo conhecendo toda a vida pregressa dele e atual dele, eu conversei com o Pazuello", disse Bolsonaro a jornalistas.

Ao ser questionado sobre ter enviado à PF as suspeitas de irregularidades no caso Covaxin após reunião com os irmãos Miranda, o presidente alegou que não tem poder sobre as investigações. "Eu não mando na Polícia Federal, pessoal. Alguns acham que tem como colocar cabresto na PF, não tem. Se tivesse como botar o Lula teria botado, a Dilma também.  Afinal, grande parte das investigações vêm da Polícia Federal e meu governo continua a mesma coisa  Não tem como interferir na PF."