Homem de 38 anos morreu asfixiado depois de ser colocado no porta-malas de uma viatura tomada por uma fumaça branca que, segundo testemunhas, teria sido provocada pelos próprios  policiais.
Homem de 38 anos morreu asfixiado depois de ser colocado no porta-malas de uma viatura tomada por uma fumaça branca que, segundo testemunhas, teria sido provocada pelos próprios policiais.| Foto: Reprodução/Redes sociais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou nesta quinta-feira (26) que afastou os agentes envolvidos na abordagem que terminou com a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, na cidade de Umbaúba, em Sergipe. "A PRF instaurou processo disciplinar para elucidar os fatos e os agentes envolvidos foram afastados das atividades de policiamento. A instituição reforça seu compromisso com a transparência e isenção, valores que sempre pautaram sua atuação em 93 anos de história", informou a corporação na nota.

Genivaldo de Jesus Santos foi abordado em uma ação da PRF, na cidade de Umbaúba, a 101 km de Aracaju, colocado dentro de uma viatura tomada por fumaça e morreu por asfixia. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe apontou que Santos sofreu insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou nas redes sociais que determinou a abertura de inquérito na Polícia Federal e na PRF para apurar o caso. "Nosso objetivo é esclarecer o episódio com a brevidade que o caso requer", disse o ministro no Twitter.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou o caso nesta manhã e declarou que “execução ninguém admite”. “Eu vou me inteirar com a PRF. O que eu vi há duas semanas, aqueles dois policiais executados por um marginal que tava, ele tava andando lá no Ceará. Eles foram negociar com ele, o cara tomou a arma dele e matou os dois, talvez isso, nesse caso que não tomei conhecimento ainda, tivesse na cabeça dele”, afirmou Bolsonaro.