Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), só conseguiu obter do presidente da Anvisa a confirmação de que Bolsonaro em nada influencia nos trabalhos da agência.
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL).| Foto: Pedro França/Agência Senado/Ag

O relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), defendeu nesta sexta-feira (4) a convocação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo.

A manifestação de Renan ocorreu em dois momentos distintos. No Twitter, defendeu a convocação do presidente da CBF sobre a Copa América no Brasil. "Apoio incondicionalmente a convocação do presidente da CBF, feita pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para explicar o inexplicável sobre copa América. Diante do gol contra dos cartolas, os jogadores se insurgiram contra o negacionismo. Gol de placa", escreveu.

Em outro momento, durante transmissão da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Renan disse que a participação de Carlos Bolsonaro na reunião com a Pfizer deve ser apurada pela CPI da Covid. "Espero que essa necessidade (convocação) continue a haver para concretizarmos o que a CPI entende sobre esse tráfico de influência, essa participação de pessoas que nada tinham a ver com o governo nas tratativas de aquisição da vacina. Sobretudo depois de o presidente ter fechado todas as portas para a vacinação dos brasileiros. Precisa ser esclarecido e já há requerimentos na CPI para que isso efetivamente aconteça", defendeu o relator.