O relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que a comissão deve pedir aos órgãos de segurança que garantam proteção ao empresário Francisco Maximiano, proprietário da Precisa. Segundo Renan, Maximiano corre risco de vida, por conta das denúncias de superfaturamento recentemente apresentadas que envolvem a sua empresa. O senador chegou a comparar o caso de Maximiano com o do ex-policial Adriano da Nóbrega, que tinha envolvimento com as milícias do Rio de Janeiro e foi morto em fevereiro do ano passado.
A Precisa fez a intermediação do contrato entre o governo brasileiro e a farmacêutica indiana Bharat Biotech. A empresa teria, pelo serviço de intermediação, recebido R$ 500 milhões. Maximiano deveria ter deposto à CPI na quarta-feira (23), mas não compareceu sob a alegação de que precisa cumprir quarentena. A oitiva com ele deve ocorrer na próxima semana.