Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, defendeu o debate de uma nova Constituição para o Brasil, com mais deveres do que direitos.
Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, defendeu o debate de uma nova Constituição para o Brasil, com mais deveres do que direitos.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que "errou" ao não consultar a posição do governo do presidente Jair Bolsonaro sobre a proposta de plebiscito da nova Constituinte. "A proposta do plebiscito para a Constituição é minha, pessoal, não tem nada a ver com o governo. O vice-presidente Hamilton Mourão disse que Constituinte não está na pauta do governo. Errei em não consultar o governo antes neste assunto. Embora tenha dito que é posição pessoal, a função exige cautela", afirmou, em entrevista à Folha.

Barros disse ainda que há uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em tramitação sobre o tema, mas considera a proposta de decreto legislativo (PDC) o "melhor caminho". O parlamentar disse que está preparando o texto e vai avaliar quando será apresentado.

Ao defender a nova Constituinte, Barros disse que "é mudar um pedaço da Constituição", e citou as reformas tributária, da Previdência, administrativa, PEC Emergencial e PEC do Pacto Federativo."E a nossa Constituição só tem 30 anos. Então, eu acho que perguntar ao povo se quer ou não uma Constituição nova é absolutamente razoável", justificou.