A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca.
A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca.| Foto:

O ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (11) a suspensão da vacinação de gestantes e puérperas com doses da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil. A confirmação da pasta veio após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A suspensão, de acordo com a agência, seria resultado "do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra Covid em uso no país". Logo depois da recomendação da Anvisa, cerca de 14 estados adotaram a suspensão da aplicação de vacinas da Oxford/AstraZeneca em gestantes.

Já no caso das vacinas Coronavac e da Pfizer, o Ministério autoriza o uso apenas nos casos de mulheres com comorbidades. Aquelas que não apresentarem condições de saúde enquadradas nesta categoria não deverão ser imunizadas.

Mesmo com a decisão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância das vacinas, inclusive da Oxford/AstraZeneca. “Quero reiterar a confiança na segurança e eficácia nestas vacinas. Todo programa de vacinação é coordenado por uma equipe técnica com suporte de câmara técnica dos mais renomados especialistas do Brasil”, disse.

A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose. Uma nota técnica deverá ser divulgada até o fim da semana. Enquanto isso, a orientação é que essas não recebam a segunda dose.