A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento, inicialmente marcado para esta terça-feira (31), de uma ação do Ministério Público que pretende devolver à primeira instância da Justiça o inquérito sobre o suposto desvio de salários de ex-funcionários do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, conhecido como caso da "rachadinha".
O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, agendou o julgamento na semana passada, mas nesta segunda (30), um dos advogados do senador pediu o adiamento, com a justificativa de que não poderia participar da sessão. "Este caso teve um pedido de adiamento, o advogado apresentou razões, e estou deferindo", disse o ministro.
O advogado pediu que o caso entrasse na pauta da próxima sessão, que acontece no dia 14. Se a Segunda Turma rejeitar o pedido do MP, Flávio Bolsonaro ganhará mais um argumento para anular as provas que restam do inquérito, em razão, segundo a defesa, da incompetência do juiz Flávio Itabaiana, que autorizou diligências para coletar elementos que integram uma denúncia já apresentada contra ele.