MPF do Paraná, sede da Lava Jato
A investigação sobre Lulinha teve início em 2019 na Lava Jato de Curitiba. Na imagem: Fachada da sede do MPF do Paraná.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) determinou nesta quinta-feira (28) que as investigações envolvendo o filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, sejam mantidas na Justiça Federal de São Paulo. Em 2019, a 69ª fase da Lava Jato de Curitiba apontou a existência de um suposto esquema envolvendo repasses de R$ 132 milhões da empresa de telefonia Oi/Telemar para o grupo de empresas Gamecorp/Gol, que tem como um dos donos o filho de Lula.

A ação investiga se os valores eram referentes ao suposto pagamento de propinas da Oi/Telemar em troca de atos favoráveis do governo, segundo o Estadão. A competência sobre onde o caso deveria tramitar ocorreu, porque a 10ª Vara Federal em São Paulo considerou que a maior parte dos crimes sob investigação teria acontecido no Rio de Janeiro e decidiu transferir o caso.

A defesa de Lulinha acionou o TRF3, que decidiu pela competência da justiça federal de São Paulo para dar continuidade ao caso. Os advogados Fabio Tofic Simantob e Mariana Ortiz, que representam Lulinha, consideram que a decisão "reconhece a competência adequada do caso e permite que o juízo competente avalie a legalidade das medidas implementadas pela Justiça Federal de Curitiba".