O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mudou de posição na quinta-feira (6) e entendeu que a pandemia da Covid-19 não é mais empecilho para a realização de eleições suplementares. A decisão ocorre um mês após defender que prefeitos cassados poderiam ficar em seus cargos até o fim do ano, mesmo que condenados por compra de votos. Ao cassar o prefeito de Lins (SP), Edgar de Souza (PSDB), e seu vice Carlos Alberto Daher, os ministros determinaram a realização de eleições indiretas, pela Câmara Municipal, para um mandato-tampão uma vez que deixarão o cargo a menos de seis meses do final do mandato. No dia 1º de julho, ao julgar os casos do prefeito de Ribeira do Piauí (PI) e de Presidente Figueiredo (AM), o TSE entendeu que a troca de chefes do Executivo municipal poderia atrapalhar as ações de combate à Covid-19.