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Segundo o TSE, o objetivo da medida é ampliar o alcance, a visibilidade e a transparência em todo o processo eleitoral| Foto: Abdias Pinheiro/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai triplicar a quantidade de urnas eletrônicas que serão auditadas durante as eleições neste ano. A proposta foi aprovada por unanimidade durante sessão realizada na segunda-feira (29). Segundo o Tribunal, o objetivo da medida é ampliar o alcance, a visibilidade e a transparência em todo o processo eleitoral.

As mudanças foram propostas pela Polícia Federal, pelo representante do Ministério da Defesa e pelos professores Roberto Gallo (Unicamp) e Bruno de Carvalho Albertini (USP), integrantes da Comissão de Transparência das Eleições (CTE). Eles apresentaram as sugestões ao TSE para a ampliação da transparência do processo eleitoral, que foram consolidadas em um relatório preliminar, segundo informações do TSE.

Pela iniciativa, nos estados com até 15 mil seções no cadastro eleitoral, serão escolhidas ou sorteadas 23 seções, sendo as 20 primeiras urnas submetidas ao teste de integridade, e as demais ao teste de autenticidade dos sistemas eleitorais. Já nos estados com 15.001 a 30 mil seções, serão sorteados 35 equipamentos. As 27 primeiras urnas passarão pelo teste de integridade e as outras oito pelo teste de autenticidade dos sistemas eleitorais. Nos demais estados serão escolhidas ou sorteadas 43 seções, sendo as 33 primeiras urnas submetidas ao teste de integridade e as demais ao teste de autenticidade dos sistemas eleitorais.