Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, diz que entrada do Brasil na OCDE é uma das prioridades da política externa do país quando a pandemia passar.
Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo| Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, comentou sobre a eleição parlamentar na Venezuela no último domingo (6). No Twitter, o chanceler afirmou que Nicolás Maduro tenta legitimar-se, disse que o pleito teve baixa participação e que o Brasil vai trabalhar pela redemocratização da Venezuela.

"O regime de Maduro promoveu hoje 'eleições parlamentares' na Venezuela para tentar legitimar-se. Só se legitimará aos olhos daqueles que apreciam ou toleram a ditadura e o crime organizado, o grande complexo criminoso-político do Foro de São Paulo ou 'Socialismo do Século XXI'", disse. Em outro trecho, o chanceler afirmou que "o resultado de qualquer 'legitimação' de Maduro: mais opressão e fome para os venezuelanos, mais força para o crime em toda a região. Porém o povo venezuelano rejeitou a farsa eleitoral. Com baixíssima participação, mostrou que as eleições legislativas não representam sua vontade", escreveu.

O ministro, no entanto, ainda citou parceiros, como os Estados Unidos, ao falar do processo de redemocratização do país vizinho. "O Brasil continuará trabalhando, com todos os parceiros que quiserem, pela redemocratização da Venezuela. Defenderemos a segurança, a dignidade humana e a liberdade na América Latina e em todo o mundo", finalizou.