As vereadoras Janaina Lima e Cris Monteiro, ambas do partido Novo, trocaram agressões dentro do banheiro da Câmara Municipal de São Paulo.
As vereadoras Janaina Lima e Cris Monteiro, ambas do partido Novo, trocaram agressões dentro do banheiro da Câmara Municipal de São Paulo.| Foto: Reprodução/Twitter

As vereadoras Janaina Lima e Cris Monteiro, ambas do partido Novo, trocaram agressões dentro do banheiro da Câmara Municipal de São Paulo, após sessão plenária na noite de quarta-feira (10). Imagens de monitoramento do plenário mostram as duas parlamentares se desentendendo ainda na tribuna da Câmara. Mais tarde, as duas correligionárias do Novo foram às redes sociais para se defender, mostrar fotos dos ferimentos e fazer acusações sobre quem teria começado a briga.

A primeira a se pronunciar sobre o caso foi Cris Monteiro, afirmando que foi agarrada, jogada no chão e segurada pelo pescoço. “Ontem, fui agredida por minha colega de bancada durante a votação da reforma da previdência. Quando cai no chão do banheiro da Câmara o barulho foi tão ensurdecedor que a GCM teve que arrombar a porta e me resgatar aos prantos do chão. Enquanto isso, quem me agrediu discursava no plenário como se absolutamente nada tivesse acontecido. Sofri violência física de outra mandatária do Novo, quem eu achava que estava do meu lado, mas durante uma discussão é que vemos o pior do ser humano. Nunca imaginei que estaria passando por isso”, disse. Ela afirmou ainda ter registrado um Boletim de Ocorrência e realizado exame de corpo de delito. A parlamentar também prestou depoimento na procuradoria da própria Câmara dos Vereadores.

Poucos minutos depois, a vereadora Janaina Lima também se pronunciou sobre o episódio nas redes sociais. Em publicação, ela afirmou que foi coagida e agredida pela colega e que as agressões começaram no plenário. “Em todo momento agi em legítima defesa. As acusações de enforcamento são falsas. Fiz BO e as provas já estão com a polícia. A todo momento tentei me esquivar, procurei refúgio em um banheiro próximo e fui perseguida, lugar onde as agressões contra mim ficaram mais intensas, foi nesse momento que me defendi. Repito: agi somente em legítima defesa”, disse.