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Capitais da Lava Jato - Mourão
Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão visitou as ‘capitais da Lava Jato’. Acompanhado de Sergio Moro, em Porto Alegre, participou da posse dos novos dirigentes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – TRF-4.| Foto: ROMERIO CUNHA / VPR

Presidente em exercício enquanto Bolsonaro está no Japão para reunião da cúpula do G20, o vice Hamilton Mourão realiza um ‘giro’ pelas capitais da Lava Jato no final desta semana. Na agenda do vice-presidente estão solenidades, palestras e, claro, sempre dedicando espaço para a imprensa.

Nesta quinta-feira (27), Mourão esteve em Porto Alegre para a posse da diretoria e do novo presidente do TRF-4, Tribunal Regional Federal da 4ª região, responsável pelos julgamentos da segunda instância da Lava Jato. Nesta sexta-feira (28), ele visita Curitiba: a capital da Lava Jato, onde teve início a operação em 2009 e onde atuava o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro.

O ministro, inclusive, acompanhou o vice-presidente na visita  à capital gaúcha, onde tomou posse como novo presidente do TRF4 o desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus, que assume o lugar do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores. Também tomaram posse como vice-presidente do tribunal regional federal o desembargador Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle, e como corregedora regional do TRF-4 a desembargadora federal Luciane Amaral Corrêa Münch.

A visita de Mourão às capitais da Lava Jato

Além de Moro, os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de Santa Catarina, Carlos Moisés, também acompanharam a cerimônia de posse do presidente do TRF-4, em Porto Alegre, primeira parada na visita às capitais da Lava Jato.

O ato não ficou restrito a formalidades. Mourão falou que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, poderá deixar o cargo, caso as investigações da Polícia Federal comprovem a participação dele no esquema envolvendo candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais.

Nesta quinta, o assessor especial do ministro, Mateus Von Rondon, foi preso em Brasília. Contudo, Mourão pediu prudência para que Álvaro Antônio não seja “linchado antes do desenlace da investigação". "Óbvio que se houver alguma culpabilidade dele neste processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo”, disse.

Ele reforçou que o caso envolvendo a prisão de laranjas do PSL não trará reflexos na articulação do Palácio do Planalto com o Congresso em meio às discussões sobre a reforma da Previdência. "Eu julgo que não até porque ele não é nenhum encarregado da articulação política", mencionou o general. Ainda sobre o episódio, o presidente em exercício reforçou que o caso será examinado internamente após retorno de Jair Bolsonaro do Japão.

Ao comentar as dificuldades enfrentadas pelo governo, o presidente em exercício disse à Rádio Gaúcha que os atos do Executivo sofrem contestação porque "não é da visão do presidente" construir uma maioria "permanente" no Legislativo. "No caso específico das armas, é um tema polêmico e caro ao governo, porque fez parte da campanha, do ideário do presidente Bolsonaro, e ele buscou a solução que considerava a mais correta", disse. "Concordo com a forma como ele procedeu."

Visita de Mourão a Curitiba

Já na primeira visita oficial como vice-presidente a Curitiba, nesta sexta-feira (28), Mourão participa da cerimônia de aniversário do Regimento de Polícia Montada, a unidade mais antiga da Polícia Militar do Paraná.

À noite, está prevista a participação de Hamilton Mourão em uma edição de um ciclo de palestras na sede social do Graciosa Country Club, onde já estiveram em outras oportunidades o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e o economista Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso.

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