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Ministro interino do GSI diz que imagens que mostram invasão ao Palácio do Planalto foram editadas para “atingir governo e general”.| Foto: CNN Brasil/reprodução

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, diz que a divulgação na íntegra das imagens que mostram a invasão ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro vão livrar as suspeitas de envolvimento do antecessor da pasta, Marco Edson Gonçalves Dias, com os manifestantes. As gravações, que vazaram para a imprensa na quarta (19), estavam sob sigilo e foram entregues neste sábado (22) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Cappelli diz que a reportagem divulgada pela CNN Brasil, que mostra o ex-ministro circulando entre os manifestantes, teve uma edição nas imagens com o “claro intuito de atingir o governo e o general”. Para ele, a liberação do sigilo das imagens vai demonstrar que “não há qualquer possibilidade de ilação” à conduta do general.

“O general Gonçalves Dias é um servidor com décadas de serviços prestados ao Estado brasileiro. Agora é muito importante que as pessoas vejam as imagens sem os cortes, sem a edição, porque foram feitos cortes com claro intuito de atingir o governo e o general. Com a liberação das imagens vai ficar demonstrado que não há qualquer possibilidade de ilação com relação à conduta do general, que, inclusive, de forma muito honrosa, fez questão de se afastar das suas funções para que não houvesse dúvida sobre a lisura da conduta dele”, disse em entrevista ao jornal O Globo na sexta (21).

O ex-ministro chegou a dar declarações semelhantes na quarta (19), após pedir demissão do cargo, o que levou a CNN Brasil a publicar uma nota de repúdio e a disponibilizar no site do canal a íntegra das imagens de três câmeras do Palácio do Planalto que mostram Gonçalves Dias entre os manifestantes junto de outros agentes do GSI.

“Diante das declarações do general, a CNN informa que a íntegra das imagens que envolvem o ex-ministro e os criminosos que invadiram o Palácio do Planalto está disponível em todas as suas plataformas”, disse o canal em nota.

As imagens estavam sob sigilo de Justiça, segundo Cappelli, por conta das investigações conduzidas pelo STF sobre os atos de 8 de janeiro.

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