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Ciclone Sul
Estragos na cidade de Doutor Maurício Cardoso (RS). Passagem do ciclone extratropical pelo Sul provocou estragos em dezenas de cidades nos estados, e será seguido por queda das temperaturas.| Foto: Secom/prefeitura

O novo ciclone extratropical que está atingindo os estados da região Sul do país provocaram estragos em 35 cidades do Rio Grande do Sul e muitas de Santa Catarina na madrugada desta quinta (13). O fenômeno ainda provocou ventos fortes no Paraná e no litoral de São Paulo.

Segundo a Defesa Civil gaúcha, o estado como um todo segue em alerta máximo ou atenção, com registros de transbordamento de rios, enchentes, danos a imóveis, entre outros, provocados por vendavais e tempestades fortes e com granizo. Onze rodovias do estado estão com bloqueios total ou parcial nesta manhã.

No meio da manhã, a prefeitura de Rio Grande confirmou que um morador morreu quando uma árvore caiu em cima da casa.

Pelo menos três municípios já decretaram situação de emergência, como Vera Cruz, Sobradinho e Joia. Na cidade de Caraá, no litoral norte, a mais atingida no mês passado por outro ciclone, foram registrados ventos de até 120 km/h. Quase meio milhão de pessoas ficou sem luz durante a madrugada, situação que está se normalizando nesta manhã.

O governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, suspendeu as aulas nesta quinta (13) nas escolas da rede estadual, e pelo menos 12 cidades seguiram a orientação para a rede municipal. Universidades e instituições privadas também aderiram à recomendação.

Uma Sala de Situação foi montada pelo governo para monitorar o avanço do fenômeno e orientar prefeitos e a população sobre medidas a serem tomadas para amenizar os efeitos.

Já no estado de Santa Catarina, a Defesa Civil ainda não divulgou um balanço completo até o fechamento desta reportagem, mas a quinta-feira (13) amanheceu com destelhamentos de casas, árvores arrancadas em pelo menos seis cidades por conta do vendaval e chuvas intensas da madrugada.

Segundo o governo catarinense, foram registrados estragos em cidades da região Oeste; Serra e Vale do Itajaí, no Leste, e Norte do estado.

Também foram registradas quedas de árvores, estragos em casas e outras avarias em cidades das regiões Sul e Leste do Paraná. Parte do estado teve chuvas e ventos fortes desde o final da noite de quarta (12) e a madrugada desta quinta (13), também deixando moradores sem luz.

Na capital, Curitiba, a prefeitura informou que as rajadas de vento chegaram a 63 km/h (inicialmente, no começo da manhã, informou que a velocidade tinha sido de 30 km/h), com 20 ocorrências registradas em todos os bairros (originalmente, a informação era de 14 bairros). Para esta quinta (13), estão previstos ventos de 78 km/h.

Em São Paulo, o ciclone provocou ventos fortes no final da madrugada, destelhou algumas residências e derrubou árvores em vários pontos da capital e litoral. O Centro de Gerenciamento de Emergências informou que ainda há a previsão de ventos em torno de 90 km/h ao longo do dia e queda da temperatura à noite.

No litoral do estado, as rajadas de vento fizeram o serviço de balsas entre Bertioga e Guarujá fosse paralisado pela manhã.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que uma frente fria está se formando logo na esteira do ciclone, que já se deslocou para o mar, e vai derrubar as temperaturas mínimas desta quinta (13) à noite, conhecido como “mínima invertida”. As capitais do Sul e a cidade de São Paulo devem registrar 9° e 10° à noite.

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