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Ciclone extratropical
A cidade de Caraá (RS) foi a mais atingida pelo ciclone extratropical na região Sul do país.| Foto: Maurício Tonetto/Secom / EFE

Um homem de 57 anos morador do município de Caraá (RS) é a 14ª vítima do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul e Santa Catarina na última sexta (15). Ainda há outras três pessoas desaparecidas, sendo uma na região Norte no estado gaúcho e outras duas no litoral catarinense.

O fenômeno provocou estragos em pelo menos 41 cidades do Rio Grande do Sul, deixando 3,7 mil pessoas desabrigadas e cerca de 700 desalojadas. Segundo a Defesa Civil, as mortes foram registradas também em Maquiné, São Leopoldo, Esteio, Novo Hamburgo, Gravataí, Bom Princípio e São Sebastião do Caí.

As regiões mais atingidas pelo ciclone extratropical no Rio Grande do Sul foram a serra e o litoral Norte. De acordo com o governo do estado, a infraestrutura viária comprometida está sendo avaliada e recebendo intervenções emergenciais, assim como as escolas prejudicadas.

Um gabinete de crise foi montado para coordenar as ações de resgate de pessoas e recuperação das edificações afetadas pelo fenômeno. “Vamos apoiar as pessoas que precisam remobiliar suas casas e também aquelas que perderam suas casas e vão precisar de novas moradias”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB) durante uma reunião do secretariado na tarde desta segunda (19).

Ainda segundo Leite, os pequenos produtores rurais que perderam a produção por conta das chuvas também serão auxiliados por políticas estratégicas de crédito facilitado. A Assembleia Legislativa do RS encaminhou ao governo R$ 2 milhões referentes ao duodécimo para ser utilizado nas contenção de danos no estado.

Já em Santa Catarina, os fortes ventos e chuvas provocaram ressacas no litoral que fizeram um barco pesqueiro com oito pessoas virar no mar. Dois trabalhadores ainda não foram localizados.

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