No seu depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta terça (27), o coronel do Exército Jean Lawand Junior, ex-subchefe de Estado Maior, negou por diversas vezes ter pedido ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), em conversas de WhatsApp, que convencesse o ex-presidente a liderar um golpe de Estado por meio de uma intervenção militar ou Estado de sítio.
“Em nenhum momento falei sobre golpe e jamais atentei contra a democracia”, disse Lawand aos membros do colegiado.
Questionado pelas diferentes frases colhidas pela Polícia Federal (PF) nas mensagens trocadas entre o coronel e Mauro Cid e acusado pelos parlamentares governistas de mentir, Lawand explicou que a sua intenção era pedir a Bolsonaro para buscar a pacificação do país após as manifestações contrárias ao resultado das eleições.
“Pedi que viesse alguma manifestação do presidente para que as pessoas pudessem voltar para as suas casas”, disse.
Segundo ele, é impossível atribuir ao ex-presidente responsabilidade pelo vandalismo na Praça dos Três Poderes. Contudo, esperava que uma previdente manifestação dele levaria as pessoas a retomarem suas vidas.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo
Governo Tarcísio vê sucesso na privatização da Emae após receber três propostas
Lira ensaia reação ao Judiciário e acena com pautas para garantir prerrogativas parlamentares
Vice-presidente da CCJ na Câmara cogita pautar propostas em defesa da vida e contra o aborto
Comandante do Exército defende atuação do general Dutra no 8 de janeiro
Deixe sua opinião